A insónia que me acompanha, a ausência de sentimentos, a desconsideração pela
vida humana, a falta de actividade, a indiferença!
Todos vamos morrer um
dia, não importa há quanto tempo estejamos vivos.
Pessoas morrem todos os dias, amigos, familiares, conhecidos, celebridades, mendigos, pobres, ricos... não importa a idade, status social ou financeiro.
Pessoas morrem todos os dias, amigos, familiares, conhecidos, celebridades, mendigos, pobres, ricos... não importa a idade, status social ou financeiro.
(Agora mesmo acabou de morrer alguém!)
Eu já perdi membros
familiares, e não é que eu esteja acostumado, mas actualmente eu sinto uma
grande indiferença quando me anunciam que alguém próximo morreu ou sofreu
acidente! Pior é que eu nem me sinto mal ou culpado por não me sentir mal! “DEVIA”?
São 3:46 agora, e ainda
não dormi desde as 12:51 de ontem...
Eu nunca fui muito
sociável, seja em festas ou reuniões...
Sinto-me bizarro no meio de
multidões... Quase que já não me sinto confortável com a presença de pessoas
mesmo na rua!
Parece que o silêncio da
madrugada envolveu os meus sentidos de maneira a funcionarem sómente na sua presença!
Perdi o trilho do sentido da vida!
Já vi vários filmes/documentários
sobre pessoas suicidas, e me questionei o porquê de tais ações, isso quando eu
ainda via sentido e razões para
continuar a viver... O mundo, novas experiências, etc...
Mas hoje, sinto que sei o que se passava com essas pessoas.
Mas hoje, sinto que sei o que se passava com essas pessoas.
(Para quem ainda está a
ler, entenda que eu estou a falar à sério em cada palavra que escrevo).
A mídia destrói a
essência do viver... Ditem qual for a maneira, (TV, Internet, rádio,
tecnologia, moda, tendências etc) alguém, algum dia vai perceber o que eu quero
dizer!
Cada vez mais as pessoas
se espelham em novos smart-phones, novas celebridades revelações, novo tipo de
roupa... novo!novo!novo!!!
E certamente criam uma
barragem social entre aqueles menos favorecidos em relação aos gostos e
possibilidades....
Eu sei disso, eu vivi isso.
Tal barreira que faz o
indivíduo procurar meios de aceitação!
Exemplo disso, escola,
circulo familiar e amizades.
(Eu sei que isso parece
desarrumado e sem sentido, mas não é para ser nem hilariante, triste ou chocante... é o que é).
Quando saí de Angola, eu
pensei que sentiria falta das pessoas que eu conheço, ou de coisas do género, mas
quando cheguei em França aconteceu exactamente o contrário...
Saudade é uma
palavra que perdeu o sentido “assim do nada”, não me sinto em casa em nenhum
lugar!
Pra mim não faria
diferença nenhuma se eu morresse amanhã! Mas sómente uma pessoa me prende à
esse mundo, e à essa porcaria chamada vida...
Minha mãe!
Tudo que eu faço é
precisamente à pensar nela. È como se eu estivesse suspenso por um tecido
qualquer à beira de um precipicio, e ela é a única linha que sobra!
Cortada essa linha, eu
largo tudo e caio sem querer saber onde cair, ou o que me espera no fim.
Lembro do dia em que um PickPocket me roubou o iPod no Metro, independentemente da garantia de “dano/roubo” eu estava disposto a encontrar e estragar a vida daquele indivíduo, ou a minha se fosse o caso, (que ele me matasse, ou que a polícia me prendesse). Mas só de pensar “txe, e a mãe? Como é q ela fica? E se te acontece algo? Já ñ bastam os problemas que ela tem?”
“Pensa no teu futuro” é o que eu diria se estivesse fora do retrato, mas na minha posição, futuro, já não é uma coisa que eu consiga imaginar ou envisionar... São 4:36 agora e eu nem consigo envisionar à que horas vou dormir hoje!
Lembro do dia em que um PickPocket me roubou o iPod no Metro, independentemente da garantia de “dano/roubo” eu estava disposto a encontrar e estragar a vida daquele indivíduo, ou a minha se fosse o caso, (que ele me matasse, ou que a polícia me prendesse). Mas só de pensar “txe, e a mãe? Como é q ela fica? E se te acontece algo? Já ñ bastam os problemas que ela tem?”
“Pensa no teu futuro” é o que eu diria se estivesse fora do retrato, mas na minha posição, futuro, já não é uma coisa que eu consiga imaginar ou envisionar... São 4:36 agora e eu nem consigo envisionar à que horas vou dormir hoje!
Amigos? tenho poucos!
Familia? Tenho primos dos quais gosto muito, mas não sei se o sentimento é
totalmente recíproco.
Mas tudo se resume à uma
só palavra...
A indiferença da
aceitação que não me parece suficiente... Talvéz por consequência de muitos
(Não/Não está bom/ Só fazes merda/Não serves para nada) que ouvi vindos de
amigos e “familia”.
Auto-estima? Mais uma palavra pra auto-edificação, e menosprezo de outrem, mais uma barreira, mais um jogo de quem tem o nariz mais empinado!
Auto-estima? Mais uma palavra pra auto-edificação, e menosprezo de outrem, mais uma barreira, mais um jogo de quem tem o nariz mais empinado!
Tudo que me resta são
meros momentos de fracções de alegria quando faço música... Onde consigo ser
perfeito de qualquer maneira! E que por menos que me seja útil/agradável,
muitos me querem revogar esse direito, essa benção!
Mas também de que me
serve, se não vou poder partilhar com quem realmente sente o que eu quero
expressar... Toda apreciação apresentada para mim só vai ser mais uma frase de
tentativa de afastamento (Tá fixe isso! = yh, ta bom, agora vai já). E isso só
piora à cada vez que eu olho um LIKE no facebook! Como é possível alguém criar
este instinto estúpido de SÓ CLICAR NA MERDA DO BOTÃO? Porquê clicar em 30
segundos, se eu enviei um ficheiro de 10 minutos?
Como qualquer um, sou só
mais uma face na multidão. Uma face que não vai fazer falta, ou fazer diferença
na vida de alguém!
Pois tudo o que sinto se resume em uma só palavra...
Depressão!
4:59
21-Set-2012,
France, Hauts-de-Seine/Boulogne
Billancourt
Venâncio. Guerra
Woow. As vezes nao temus ideia de como ideia de ha pessoas tao similares a nós. eu costumava sentirme assim sempre, e ainda sinto as vezes. Nao eh facil viver numa sociedade que tem padroes tao fortes e elevados que leva todos ao limite so que uns vao pra baixo e baixam as maos completamente e outros sentem se tao superiores que passam por cima d tudo e de todos. o que eu fiz foi usar todos os nomes que chamavam (eu sofri durante mt tempo bulling na escola) todos os aspectos da sociedade que me faziam sentiar aind mais burra mais inutil mais feia...para me tornar mais forte e pra criar uma personalidade que podesse resistir a essas coisas mais tarde. confesso que ainda nao me sinto completamente livre de todos pensamentos negativos mas o meu objectivo é provar a mim mesma, nao a eles, que sou uma pessoa mais forte que qualquer pessoa que um dia me pos pra baixo. assim como tu encontrei felicidade e motivaçao na minha mae nas minhas irmas e por fazer aquilo que gosto. eu assim como tu sintome responsavel por dar apoio a minha mae e sinceramente garanti um futuro pras minhas irmas. a minha mae é testemunha de jeova e a apesar de eu nao ser uma pessoa muito religiosa ela sempre me tentou passar uma perpectiva positiva da da vida. eu as vezes leio publicaçoes e até. mesmo a biblia. nao sei se acreditas.em deus mas a pior coisa que podemoa fazer quando nos sentimos em baixo é pensar demais nos problemas pork quando.fazemos isso pioramos os k ja temus i ainda criamus otros k nao existem i fazer isso faz me pensar em coisas positivas e acalmar a mente. o concelho que te dou é que te ames a ti mesmo e quando falo de amor nao tem haver com desenvolvere um big ego. estou a falar em amar por te respeitares e tentares criar um novo 'eu' melhor e mais forte. tu es uma pessoa estremamente talentosa e ainda tens muito pra nos mostrar e ensinar. quando nao vivemos por algo morremos por nada. tens tanto pra nos oferecer nao deixes ninguem nem nada ter u poder pra te destruir. o objectivo nao eh nus inserirmos na sociedade mas sim saber viver nela. eu tambem sou emigrante nos somos cidadaos do mundo nao temus k nos sentir kmu se pertencessemos a algum sitio isso nao nos torna pessoas perdidas sinplesmente ainda nao encontramus um lugar que possamos estar completamente bem! Mas u mundo eh enorme e nos ainda nao vimos tudo. nao penses em tirar a tua vida ela é preciosa. eu acredito em ti e sri que vais conseguir passar essa fase. quando for a frança vou te avisar.
ResponderEliminarSenti-te realmente profundo. Senti-me comovido por tais rogadas palávras... Até pk tais sentimentos resumidos por depressão, fizeram parte do meu universo durante bastante tempo... Por fim, pude descobrir felizmente que a maior felicidade, por mais dificiil que seja alcansa-la depende dos k nos redearem... E a nossa vida depende disso... Depende daqueles que apreciam os nossos pekenos feitos e tbm daqueles k nem ligam por eles, mas não nos abandonam, pk é do nosso lado que encontram prazer...
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